quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Welcome back, Montes Claros!

Em sua última visita a São Paulo, meu irmão voltou para casa com a certeza de que eu, meu pai, minha mãe e os dogs, em breve, embarcaríamos rumo a Montes Claros. No prazo de, no máximo, uma semana, chegaria o momento grandioso, aquele pelo qual esperamos, ansiosos, por muito tempo. Impossível descrever com fidelidade o que estávamos sentindo. Por mais que São Paulo tenha nos recebido da melhor maneira e que aqui eu tenha tido a maior vitória da minha vida, minha casa é minha casa. Nunca gostei muito de Montes Claros. Não era segredo para ninguém... o clima é muito quente, a cidade pouco arborizada, trânsito caótico, o prefeito uma ofensa à inteligência da população. Mas foi lá que eu nasci, passei infância e vivi os melhores e mais inesquecíveis momentos. Lá tem minha faculdade, amigos, parentes e um sol escaldante.
Depois de ter feito todos os exames necessários para voltarmos para casa com segurança, era hora de arrumar as malas. Durante todo o tratamento, não fui para Montes Claros uma vez sequer e, por isso, a saudade de tudo e de todos era imensa. E no domingo, 5 de Agosto, eu estava embarcando, com a ansiedade de quem voltava para seu porto seguro, seu aconchego. Felicidade era pouco para expressar o que se passava em meu coração. Sabia que muitos me esperavam, que muitos queriam me abraçar, desejar boas-vindas, saúde e paz.
Cheguei no cair da tarde, com temperatura de 33° graus, condição que virou piada para o piloto e comissários de bordo... hahahaha! Muito quente, mas o que eu queria mesmo era o calor das pessoas, que há muito tempo estavam longe. Durante as preparações para a volta, fiquei imaginando como seria esse retorno. Sophia me prometeu fogos de artifício; Mixas vários gritos em seu melhor estilo; Tabatinha muito glamour; Alê, Gustavo e Evelin infinitos abraços; Thaís perfuraria todos os meus órgãos com suas unhas (que melhoraram muito); Nuninha tiraria a melhor foto; Polly e Bio risadas intermináveis e tia Neusa e cia Ltda. um carro de som (me mata de vergonha... hahahahaha).
Desembarquei esperando de tudo um pouco, mas depois de pegar as malas, cadê todo mundo? Pensei que era pegadinha do malandro, que as pessoas estavam escondidas, camufladas, atrás de alguma pilastra do aeroporto... hahaha... mas não! Elas estavam atrasadas ou não? Por ironia do destino, meu vôo estava adiantado (coisa rara, mas acontece) e aí todos perderam minha chegada glamourosa... hahaha. Passados uns minutinhos, todos foram aparecendo e aí dá-lhe alegria, emoção, felicidade. Parentes, amigos, colegas, minhas avós lindas e muitos abraços tipo Malwee.



Festa! Surpresa... para dar sorte na volta e eu me sentir a mais amada. Celebrações, presentes, recadinhos carinhosos, docinhos. Abrir a porta e reconhecer aquele ambiente, olhar para meu quarto e encontrar o origami que deixei pendurado, a era no muro crescida e verde. Aconchego maior não existe... com certeza, é o melhor lugar do mundo. Agradecer é pouco por todo carinho, pela torcida, pela felicidade e as lágrimas nos olhos com que muitos me receberam. Ficará para sempre, sempre.



"Voltar para casa é engraçado. Tudo tem a mesma cor, o mesmo cheiro. Nada muda. E aí nos damos conta de que quem mudou fomos nós.".

O curioso caso de Benjamim Button

Bjo, bjo, bjo.
 

2 comentários:

  1. Affff, é muita emoção! Até deu vontade de conhecer Montes Claros... E não te ligar, claro! kkkkkk Bjssssss

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    1. Venha sentir calor em Montes Claros, Má!!! Depois dessa visita, vc verá que o Rio é hiper fresco... hahahahaha! E me ligaaaa! Não vale revanche... kkkk
      Bjooos.

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